quarta-feira, 9 de março de 2011

Assunção de Maria!

Assunção de Maria

A LÓGICA DA ASSUNÇÃO
Na perspectiva cristã, todos sabemos e todos acreditamos que a morte é a conseqüência direta do pecado. Mas nós, que acreditamos na conceição imaculada de Nossa Senhora, bem sabemos que ela foi preservada de todo pecado. E onde não há pecado, nem a morte existe; uma vez que “a morte é o salário do pecado” (Rm 6,23).
É justamente o pecado que traz consigo a tragédia da morte que bem conhecemos: passagem dolorosa do corpo pela humilhação do sepulcro, na espera da ressurreição por Jesus prometida.
Mas, se Maria foi preservada de todo pecado - pois nela se encarnaria o Filho de Deus – seu corpo imaculado não podia ser ultrajado pela morte. De fato, ela não morreu. E a conclusão de sua vida terrena é definida como dormição, não como morte.
Ora, para quem tem fé, este privilégio de Maria não pode causar surpresa nenhuma. E sua partida deste mundo, não sendo provocada pela morte, só pode ser chamada assunção ao céu de seu ser total: alma e corpo. Por isso, foi inutilmente que os fiéis de todos os tempos procuraram descobrir o paradeiro de seu sepulcro.
Tal sepulcro não existe – nem poderia existir. Nunca ninguém, ao longo de tantos séculos e depois de infindas pesquisas, conseguiu encontrar nenhum vestígio de culto cristão ao redor de um sepulcro “cheio” de Maria...
Se o céu foi o destino final da alma e do corpo de Nossa Senhora, isso se deu porque nenhuma outra carne humana, como a dela, teve contato tão íntimo com a carne do Verbo encarnado. E é justamente aqui que a assunção de Maria encontra a sua lógica.
Hoje, a divina “aventura” da Virgem de Nazaré anima a fé, fortalece a esperança, põe asas em nosso amor e ilumina nossa caminhada de cristãos. Irmãs e irmãos de Jesus que somos, fazemos questão de ser considerados filhos e filhas dela.
E queremos celebrar com ela também nossas vitórias: a vitória da fé sobre a descrença, a vitória do amor sobre o ódio, a vitória da vida sobre a morte.

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